Só não se perca ao entrar no meu infinito particular...

Só não se perca ao entrar no meu infinito particular...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.”

. Caio Fernando Abreu .

Um comentário:

Anônimo disse...

então que seja, não é?